ALERTA: Epidemia de Sífilis

O Ministério da Saúde constatou um aumento de mais de 200 mil novos casos de Sífilis nos últimos 6 anos e a infecção quase triplicou em gestantes, aumentando o risco infecção congênita – transmissão da mãe infectada para o bebê, durante a gravidez ou parto.

COMO SE PREVENIR contra a SÍFILIS?

Sífilis é uma DST- Doença Sexualmente Transmissível, causada por uma bactéria, chamada Treponema Pallidum.

Essa bactéria penetra na pele lesada ou em mucosas durante o ato sexual.

Ou seja, é transmitida pelo simples contato da pele ou mucosas de uma pessoa saudável com a lesão de uma pessoa infectada.

Pode também ser transmitida da mulher grávida contaminada para o bebê, durante a gravidez ou parto.

Portanto é importante evitar relações em caso de lesões suspeitas e sempre usar camisinha.

As gestantes, por sua vez, devem realizar o teste- VDRL durante o Pré-Natal o que, normalmente, já é feito de rotina.

Quais são os SINTOMAS?

A Sífilis se manifesta em 3 FASES:

PRIMÁRIA – SECUNDÁRIA – TERCIÁRIA

A Sífilis PRIMÁRIA manifesta-se como uma “ferida indolor” – lesão ulcerada – que surge 2 a 3 semanas após o contágio, nos genitais ou na boca. Detalhe: se essa lesão ocorrer no colo do útero ou no reto, ela não será visível.

Depois de 4 a 6 semanas, essa lesão desaparece sozinha, mesmo sem tratamento.

Esse é o perigo: a pessoa pensa que “curou”, mas a doença prossegue seu curso, só que agora, de outra forma.

Passamos então a Sífilis SECUNDÁRIA, que se manifesta quando a ferida inicial já está sarando ou já sarou há algumas semanas.

A Sífilis secundária se caracteriza por:

– Manchas na pele – Exantema

– Lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés.

– Ínguas – gânglios aumentados nas axilas ou virilhas – sintomas gerais, tais como dores musculares, febre ou dor de garganta.

Aqui, mais uma vez, os sintomas desaparecem sozinhos!

Aí, a doença entra em um estágio de latência que pode ficar anos sem se manifestar ou evoluir para a forma mais grave – Sífilis TERCIÁRIA, que pode levar a lesões graves no coração, cérebro, olhos, fígados, ossos e articulações, provocando algumas vezes, lesões irreversíveis, como paralisia, cegueira e demência.

Em quais fases a SÍFILIS pode ser transmitida?

Pode ocorrer transmissão na fase primária – que é a fase da lesão ulcerada – a ferida inicial ou durante a fase secundária de lesões difusas na pele, mãos e pés.

Como é feito o DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico pode ser levantado ao se identificar lesões ao exame clínico ou história de contato com casos suspeitos e pode ser confirmado por exames laboratoriais.

Existe TRATAMENTO?

Sim. O tratamento é relativamente simples, com a “famosa” benzetacil.

É importante saber que uma vez tratada, a doença não evolui para a fase seguinte, a menos que ocorra nova infecção.

Portanto, é importante sempre tratar o parceiro!

QUER UMA DICA? Use camisinha!