Sejamos justos: no quesito contracepção, os anticoncepcionais orais são excelentes! O problema é o que eles provocam para alcançar esse objetivo.
O mecanismo de ação do anticoncepcionais se baseia no bloqueio da ovulação. Mas ela não bloqueia apenas a ovulação; ela bloqueia também a produção dos seus hormônios sexuais.
Com isso, as usuárias de pilula apresentam baixos níveis de estradiol, progesterona e testosterona e níveis muito elevados de uma proteína que se liga a esses hormônios; logo, além dos hormônios baixos, o pouco que tem fica atrelado a essa proteína elevada e não consegue agir.
Em função desses efeitos, é muito comum, as usuárias se queixarem de baixa libido, celulites, dificuldade de emagrecer e de ganhar músculo.
Outras queixas frequentes são manchas na pele, enjoos, dores de cabeça, varizes (vasinhos) e mudanças de humor. Tabagistas não devem usar anticoncepcionais orais, sobretudo se tiverem mais de 35 anos, pois isso aumenta ainda mais o risco de trombose, infarto e AVC.
Se você suspender seu anticoncepcional já perceberá uma melhora importante desses sintomas logo nos primeiros 3 meses.
Mas, cuidado, você pode engravidar! Então, busque uma alternativa para contracepção.
Quem deseja fugir dos sintomas inconvenientes do anticoncepcional oral pode optar pelo DIU não hormonal ou implante hormonal, que contém uma dosagem individualizada de hormônios contraceptivos. Além de evitar a gravidez, essa inovação traz benefícios para a usuária, como melhora dos sintomas da TPM, redução das cólicas menstruais e aumento da líbido.